FUNDAÇÃO.

É Sábado a noite, tudo está bem, excerto pelo fato de você está com aquele olhar.
Estou contado uma história qualquer, e você acha ela chata, logo pensa em algo pra dizer.
Então eu digo com aquela voz que você acha irritante: Oh que comentário inteligente querido!
Sempre achei que cinismo pouco é bobagem, se vamos ser cínicos que o façamos com maestria.
Mais no fundo estou tentando colar com a cola mais vagabunda as rachaduras dessa fundação. Eu sei que não é certo isopor não gruda com cola de papelão.
Toda vez que você está chateado eu sorrio, sei que deveria esquecer isso mas não consigo.
Você as vezes me diz que eu chupo muito limão, por ser tão amarga. E eu lhe respondo: Preferia ficar com seus amigos eles tiram o gosto amargo da minha boca.
Sim isso foi infantil, mas me dá arrepios te provocar.
Os meus dedos são as únicas coisas que seguram essa fundação, mais tudo está desmoronando em vão.
Eu sei que deveria esquecer mais não consigo, cola de papelão não serve para isopor e  não conserta corações.
INGRID CARVALHO

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